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O HINO
O hino de Cachoeira do Sul foi criado pela Lei Municipal 1.927, de 21 de setembro de 1982, oficializando a canção “Meu pago”, música e letra de Moacyr Cunha Rösing, que foi prefeito de Cachoeira e que escrevia no Jornal do Povo a coluna Tradicionalismo & Regionalismo sob a alcunha de Índio Velho.
Meu pago
Venho vindo das campinas deste Rio Grande de Deus, venho atrás dos teus carinhos, dos meigos sorrisos teus. Mal desponta o sol dourado, saio a trote pela estrada, o meu pingo é bem ligeiro, não abate a caminhada.
No verde pampa do meu Rio Grande, tudo é beleza, não se sabe o que é tristeza, vive alegre o coração. E a noite desce toda estrelada, então é lindo ver-se a guapa gauchada de viola e gaita à mão.
Todos cantam seus amores, pondo a mão no coração, chora a gaita no terreiro, geme o pingo no galpão. Quem não ama no Rio Grande desconhece o que é viver, deixa o lado bom da vida para penar e sofrer.
No verde pampa do meu Rio Grande, tudo é beleza, não se sabe o que é tristeza, vive alegre o coração. E a noite desce toda estrelada, então é lindo ver-se a guapa gauchada de viola e gaita à mão.
A BANDEIRA
A bandeira foi tornada símbolo do Município pela Lei Municipal 2.009, de 15 de agosto de 1984. A bandeira tem como cores oficiais o branco e o amarelo, com o brasão estampado sobre as duas cores. O branco representa o progresso e a paz. O amarelo-ouro representa as riquezas maiores do município: o arroz e o trigo. O brasão representativo do Município é aplicado no centro do círculo.
O BRASÃO
O brasão do Município foi criado em 10 de dezembro de 1959, depois de concurso público para sua elaboração. No dia 5 de dezembro de 1984, o brasão foi alterado, passando a ostentar a data de 5 de agosto como oficial da emancipação de Cachoeira do Sul e não 8 de dezembro, como figurava no símbolo.
O brasão é formado por um escudo talhado, encimado por uma coroa de três torres, símbolo da elevação à categoria de cidade. O perímetro bordão verde, espécie de orla à volta do escudo, representa a principal atividade do município, a agricultura. As estrelas prateadas no alto do bordão verde são os distritos essencialmente agrícolas. O escudo é dividido em duas meias partes por uma contra-barra dourada em diagonal direita.
A contrabanda superior, o fundo azulceleste, representa a formação católica e a tranqüilidade social do município, aparecendo, ainda, nessa contra-barra, desenhos estilizados representativos da ponte e queda d'água simbolizando o Passo do Fandango, que deu origem ao nome de Cachoeira.
A contrabanda direita, a cor vermelha, simboliza as lutas pela fixação de fronteiras. Sobre o fundo carmim aparecem estilizações de uma roda dentada, em dourado, que representa a indústria mecanizada de máquinas agrícolas. O arado dourado é um símbolo da agricultura primitiva dos tempos coloniais. A cabeça de boi representa a riqueza e o progresso da pecuária cachoeirense.
Os cachos de arroz e de trigo, dourados, à direita e à esquerda, respectivamente, simbolizam as principais culturas do município. Ao pé do escudo, um dístico azul, em faixa branca, que representa a data da instituição do Município de Vila Nova de São João da Cachoeira: 5 de agosto de 1820.