A formação do Conselho Regional de Desenvolvimento Jacuí Centro é uma das grandes vitórias de uma comunidade de seis municípios e mais de 200 mil eleitores. Separado em 2004 do Corede de Santa Maria, o novo Corede soma quase 2% do produto interno bruto (PIB) do Rio Grande do Sul.
O projeto nasceu em 2000, mas ganhou força em 2001, com a entrada da Cacisc na mobilização e os primeiros contatos com os demais municípios. São Sepé foi o primeiro integrante, logo acompanhado de Novo Cabrais, Paraíso do Sul e Cerro Branco. No apoio estrutural, a presença da Ulbra/Cachoeira.
Em 2002 fica pronta a minuta da lei que cria o Corede Jacuí Centro. O Fórum dos Coredes manifesta-se contrário à criação. A Cacisc pede, então, ajuda para a Fiergs e para os deputados Vieira da Cunha (PDT), Marlon Santos (PFL) e João Luiz Vargas (PDT) para mobilizar uma ofensiva final pró-Corede.
Em 2003, o Governo institui um grupo de trabalho para avaliar os pedidos de novos Coredes, Botucaraí (Soledade) e Jacuí (Cachoeira), tornando sem efeito os projetos que tramitaram de forma independente na Assembléia Legislativa. O Botucaraí chegou a ser aprovado e o Jacuí saiu de tramitação (projeto de Marlon Santos).
O vereador cachoeirense Luís Fernando Godoi, presidente da União de Vereadores do Rio Grande do Sul e da União de Vereadores do Brasil, entrou no grupo de trabalho do Governo do Estado e logo articulou votos favoráveis a Cachoeira com a Associação Gaúcha de Municípios, Famurs e Fórum Democrático, da Assembléia Legislativa.
O Corede é aprovado em 2003 e passa a existir oficialmente em 2004. Pela lei, o Corede precisa ter ao menos sete municípios. Fazem parte hoje, além de Cachoeira, São Sepé e Restinga Seca, Novo Cabrais, Cerro Branco, Vila Nova do Sul e Paraíso do Sul.