O 3º Batalhão de Engenharia de Combate (3º BE Cmb) teve suas origens no 3º Batalhão de Engenharia, criado em 26 de dezembro de 1917, na cidade de São Gabriel, e posteriormente, sua sede foi transferida para a cidade de Cachoeira do Sul. As obras da nova instalação tiveram início em 1922 e foram concluídas no ano seguinte. Em 1924, ocorreu a ligação definitiva da Unidade com a cidade, quando iniciou-se a ocupação do novo aquartelamento.
Em 1954, recebeu sua denominação histórica de Batalhão Conrado Bittencourt, em homenagem ao Brigadeiro Conrado Maria da Silva Bittencourt, que, em virtude do falecimento do Ten Cel Vilagran Cabrita, teve a honra de assumir o comando do Batalhão de Engenheiros na Campanha do Paraguai, conduzindo-o vitoriosamente através do território do inimigo até a sua fase final na campanha das cordilheiras.
O 3º BE Cmb tornou-se conhecido no âmbito do Exército Brasileiro devido ao apoio prestado às diversas escolas de formação e de aperfeiçoamento, principalmente com instruções de montagem de pontes e emprego de explosivos. Dentre as unidades apoiadas ressaltam-se: a Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos (EASA), com sede em Cruz Alta (RS); o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre (CPOR/PA); a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), com sede em Resende (RJ), e a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), com sede também no Rio de Janeiro (RJ).
Unidade de elite de engenharia da força terrestre, possui as mais modernas equipagens para a montagem de pontes, tais como: Bailey Uniflote, Compact 200, M4T6 e a portada FFB 2000 Krupp, sendo esta de última geração e de tecnologia alemã.
O Batalhão é composto, atualmente, por cinco companhias, destacando-se a 2ª Companhia de Engenharia de Combate, que é de Pronto Emprego (Força de Ação Rápida). Estando apta a prontamente responder em casos de adversidades e também de constituir efetivo para emprego em missões de Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Apoiar o Comando Militar do Sul, com meios de engenharia, na manutenção da soberania na região sul do Brasil.
Ser reconhecido, no âmbito interno, como Unidade de Engenharia diretamente subordinada ao Comando Militar do Sul com alto nível de desempenho, pelo cumprimento de todas as missões da melhor forma possível, com motivação, capacitação profissional, coesão, disciplina,
Ser reconhecido, na sociedade, como representante de uma Força Singular comprometida com os objetivos nacionais, participante do desenvolvimento regional e perfeitamente integrada à Nação Brasileira,
O Batalhão enviou, no ano de 2004, um pelotão para participar da Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) para a estabilização do Haiti, país da América Central arrasado economicamente depois de uma guerra civil. Atualmente, está preparando uma companhia que irá compor o 4º contingente a ir para solo haitiano, com o propósito de auxiliar aquela nação amiga neste momento de grande dificuldade por qual passa.