Projeto Verde é Vida

Preservação, a lição DO MILÊNIO

Empresas investem na ecologia em sua cota de responsabilidade social

Projeto da Afubra investe no florestamento e na preservação

Iniciativas adotadas por empresas do município estão trazendo importantes dividendos para o meio ambiente. Duas idéias em especial chamam a atenção pelos resultados obtidos pelos seus promotores. Uma delas é executada com sucesso pela Unimed Centro-RS, que decidiu converter vidas em árvores. Ao final de cada ano, a singular de Cachoeira do Sul utiliza o total de clientes abrangidos por seus planos de saúde para definir o número de árvores que serão plantadas.

Conforme a coordenadora de projetos da Unimed, Léia Marques, em 2007 a cooperativa médica plantou 700 mudas na área do 13º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). A atividade envolveu os meninos do projeto Pelotão Esperança. Por que este número? É simbólico. O total de árvores corresponde ao total de planos de saúde comercializados em 2006. Além disso, na ocasião, os menores que participam do Pelotão ouviram uma palestra sobre a necessidade de preservar o verde e os prejuízos acarretados pelo desmatamento.

Outra idéia que está beneficiando o meio ambiente é realizada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) desde 1986, quando a entidade lançou o projeto Verde é Vida. No começo as atividades estavam voltadas à sensibilização das comunidades para a necessidade de proteger os recursos naturais. Além de palestras, foram deflagradas atividades práticas, como a destinação correta de embalagens de agrotóxicos e o trabalho com estudantes e professores, como explica o gerente da Afubra de Cachoeira do Sul, Fábio Silva.

Em 2004, o Verde é Vida foi incrementado com o Programa Socioambiental, pelo qual a Afubra firmou parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde foi criada uma bolsa de sementes. As escolas e entidades envolvidas na iniciativa se encarregam de coletar sementes nativas, que são enviadas para a universidade, que as armazena e distribui para os três estados do Sul. Nos últimos três anos, quase 10 toneladas de sementes nativas foram entregues a comunidades, revela o gerente.

As escolas e entidades participantes do programa ganham pontos pela quantidade e tipo de sementes coletadas. “Quanto mais rara é a espécie, maior a pontuação”, explicou Fábio. No final de cada ano ambiental (5 de junho a 4 de junho do ano seguinte) as escolas trocam os pontos por produtos nas lojas da Afubra. Em Cachoeira do Sul, sete estabelecimentos de ensino participam do programa: Taufik Germano (Passo do Moura), Jenny Vieira da Cunha (Forqueta), Aldo Porto dos Santos (Bosque), Emília Vieira da Cunha (Porteira Sete), Sagrado Coração de Jesus (Piquiri), Nossa Senhora de Fátima (Três Vendas) e Imperatriz Leopoldina (Faxinal da Guardinha).