Cidade tem história, beleza natural e cultura
Quem nasce em Cachoeira do Sul sente orgulho da terra natal. Motivos para o cachoeirense bater no peito e dizer onde nasceu aqui não faltam. Além das belezas naturais, dos monumentos históricos e das potencialidades econômicas, há outros detalhes que fazem a diferença. A hospitalidade, a qualidade do ar, a tranqüilidade e até mesmo a beleza das mulheres são referências que os cachoeirenses não cansam de atribuir ao seu município, o quinto a ser criado no Rio Grande do Sul, com 187 anos.
Os motivos de orgulho são aspectos que ajudam a manter a autoestima de um povo e que, em determinados momentos, passam a ser cruciais para o seu desenvolvimento. Nesta edição do Anuário de Cachoeira do Sul confira 60 detalhes que ajudam a levantar o astral dos cachoeirenses e que são alvo das conversas de quem vive na cidade ou mora longe dela.
É no município que acontece uma das mais movimentadas e tradicionais semanas farroupilhas do estado. O ponto alto das comemorações é o roteiro de bailes que marcam a passagem da semana do gaúcho. Em 2007 foi realizada a 44ª edição do evento, que culmina com o desfile cívico de 20 de setembro, Dia do Gaúcho. A cidade possui alguns dos mais importantes CTGs e piquetes do estado.
Principal manancial do centro do estado, o Rio Jacuí é um dos cartõespostais de Cachoeira do Sul. Além da importância econômica, o rio é considerado um dos mais importantes patrimônios da cidade, que ao longo de décadas viu o desenvolvimento chegar pela hidrovia.
O coral é resultado de uma experiência, que iniciou em sala de aula, coordenada pela professora Vânia Frank. Em 2007, consolidado como coral municipal, o Cândida completou 15 anos de existência, com prêmios conquistados e apresentações até no exterior. Venceu até hoje a única escolha estadual para corais estudantis. Enquanto isso, a Banda do Roque, que reúne várias gerações de ex-alunos maristas, começa a levar o nome de Cachoeira cada vez mais longe em festivais pelo estado.
É o segundo zoológico do Rio Grande do Sul em número de espécies e também o único a contar com um serpentário. O zôo, que integra o Parque Municipal da Cultura, é um dos pontos mais procurados por cachoeirenses e por visitantes durante o ano. Municipal
Cachoeira do Sul ingressou no novo milênio no mapa do ensino superior a distância, com a implantação dos primeiros cursos da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul e, a partir de 2007, também com o funcionamento dos cursos da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Considerada uma das mais importantes conquistas dos últimos tempos, a criação da Vara da Justiça Federal e também do Ministério Público Federal colocou Cachoeira do Sul na lista dos mais importantes centros do Judiciário no estado.
Há 13 anos a Romaria da Mãe do Redentor, principal evento religioso da região, vem atraindo um número cada vez maior de fiéis. Na edição de outubro de 2007 os organizadores estimam que 80 mil pessoas tenham passado pelo santuário da Volta da Charqueada.
A Guarnição Federal de Cachoeira do Sul, formada pelo 13º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) e 3º Batalhão de Engenharia de Combate (BECMB), não tem importância apenas para a defesa e segurança das fronteiras do sul do país, bem como exerce papel fundamental na economia municipal, onde injeta milhares de reais anualmente. O GAC possui o maior poder de fogo do Brasil entre as unidades de artilharia de campanha, com seis linhas de tiro. O BECMB detém a mais avançada tecnologia e engenharia para a construção de pontes do país.
Cachoeira do Sul é reconhecidamente uma cidade que pratica a solidariedade. Os cachoeirenses sempre respondem positivamente a campanhas, como a de arrecadação de agasalhos e gêneros alimentícios. Pela cidade não faltam casos de empresas e pessoas que anonimamente ajudam instituições assistenciais, como creches e casas de idosos. Foi em Cachoeira que o projeto Mesa Brasil da Fecomércio mais conseguiu doações e serviu refeições aos necessitados.
O produto que impulsionou o desenvolvimento econômico e continua sustentando a economia municipal é uma das referências para os cachoeirenses, tanto que transformou Cachoeira do Sul na Capital Nacional do Arroz.
Cachoeira do Sul tem a reconhecida alcunha de ser uma escola de talentos para o jornalismo nacional. Referências disso não faltam, como Alexandre Garcia, Carlos Dorneles, Régis Rösing, entre outros, que destacam-se na mídia nacional e enchem de orgulho os conterrâneos. Outros tantos jornalistas, repórteres, radialistas e apresentadores que deram seus primeiros passos na cidade brilham no Rio Grande do Sul.
A ascensão do futebol cachoeirense à primeira divisão, com o Grêmio Esportivo São José, no início da década, ajudou a elevar a auto-estima da cidade. Grandes jogos foram realizados no Estádio Joaquim Vidal, que viu ressurgir a paixão local pelo futebol, sustentada no passado por grandes clubes, como o Cachoeira FC, que também sonha em voltar à elite do esporte gaúcho. Mesmo voltando para a série B, o São José projeta um grande ano para 2008 e o retorno à elite.
Um dos principais sustentáculos da economia municipal, a pecuária cachoeirense é destaque no cenário estadual. Em eventos e feiras importantes, como a Expointer, as cabanhas cachoeirenses costumam conquistar prêmios importantes. Cabanhas, como a Catanduva e a Irapuá, utilizam tecnologia e genética de ponta para a produção de reprodutores e matrizes. Também a ovinocultura ajuda a divulgar a cidade.
Um dos símbolos da cidade, o Templo Martim Lutero, conhecido popularmente como Igreja dos Alemães, completou 76 anos de existência no dia 19 de abril de 2007. Ele foi construído em estilo gótico pelos descendentes de imigrantes alemães, que mantêm até hoje a Comunidade Martim Lutero, que já possui 114 anos de história em Cachoeira do Sul. Em 2008, uma vasta programação deve marcar a passagem dos 115 anos da comunidade no município.
A Biblioteca Pública Municipal João Minssen é uma das referências da cultura cachoeirense. Com acervo estimado em mais de 40 mil livros, está situada bem no centro da cidade, na Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha.
O maior evento orizícola do país continua sendo um dos maiores motivos de orgulho dos cachoeirenses. Em maio de 2008 acontecerá a 15ª Fenarroz, que nas últimas edições vem se firmando também como feira internacional e grande evento de negócios.
A reativação do complexo industrial da Centralsul pela empresa Granol é um dos marcos do início do processo de industrialização do município. Além disso, a implantação da indústria de biocombustível, a Grandiesel, vai representar a geração de mais emprego e renda para Cachoeira do Sul.
Aos 78 anos, o Jornal do Povo é o órgão de maior longevidade na região central do estado e o oitavo parque gráfico do interior. Formador de opinião, o jornal participa do processo de desenvolvimento regional, propondo a discussão e realizando eventos e projetos de grande alcance comunitário.
O Festival Gaúcho Estudantil (Fegaes) movimenta alunos de todo o estado, que se reúnem em Cachoeira do Sul, onde fazem apresentações de música, dança e cultura gaúchas. Em 2007 ocorreu a 19ª edição do evento, no mês de novembro.
Um dos mais belos templos católicos do estado, a Igreja Santo Antônio concentrou o esforço da paróquia para seu completo restauro para as comemorações dos 70 anos do templo e 50 anos da paróquia. Fica no coração de um dos mais belos caminhos da cidade, o Bairro Santo Antônio.
A cidade é reconhecida nacionalmente pela beleza de suas mulheres. A escolha da rainha da Fenarroz é considerada o principal concurso de beleza do município, atraindo sempre um grande número de candidatas.
Momento nobre da cultura cachoeirense, a Feira do Livro é um dos mais tradicionais eventos do município. Em 2007 foram comercializados na Praça Honorato Santos, onde ocorreu a 23ª edição da feira, mais de sete mil livros.
Cachoeira do Sul foi o quinto município criado no Rio Grande do Sul, em 1820, depois que desmembrou-se de Rio Pardo. Com 187 anos de história, Cachoeira do Sul orgulha-se de sua memória, rica em fatos e personalidades que acabaram influenciando não só os rumos do município, bem como do estado. Parte dessa trajetória encontrase preservada no Museu Municipal, incluindo a passagem decisiva de cachoeirenses na Revolução Farroupilha, como Antônio Vicente da Fontoura.
Cachoeira do Sul sofreu um decréscimo na economia durante 40 anos, fruto das emancipações de distritos produtores e da própria falta de política nacional para o campo, mas ainda possui enorme potencial, como a exploração de carvão - existe até um projeto de construção de uma termelétrica a carvão, madeira, pedras de exportação e soja, cujas lavouras aproximam-se do arroz no quadro de geração de riqueza.
Um dos símbolos da cidade, a Ponte do Fandango foi construída com tecnologia francesa e inaugurada em 1961. Na época chegou a ser a segunda maior do mundo em extensão no estilo. Ela situa-se na BR 153, passando sobre o Rio Jacuí.
Outra tradicional instituição de Cachoeira do Sul, a Casa da Criança Sagrado Coração de Jesus foi fundada em 1944 e atende no momento 270 crianças, entre quatro e 12 anos, sendo que 137 permanecem dois turnos na escola. Elas procedem dos mais diversos bairros da cidade. O atendimento é mantido pela Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria (ICM). A instituição possui entre professores, funcionários e religiosas, 37 colaboradores. A Prefeitura cede professores para a educação infantil e ensino fundamental. Os demais são contratados.
Um dos monumentos históricos de Cachoeira do Sul, a Ponte de Pedra, que passa sobre o Rio Botucaraí, na zona leste do município, está situada a cinco quilômetros da cidade e foi construída no século XIX, segundo a história, especialmente para a passagem do príncipe Dom Pedro II.
Hospital regional, o HCB é referência no atendimento de pacientes para diversos municípios da área de Cachoeira do Sul. Estimada pelos cachoeirenses, a instituição é ajudada por campanhas comunitárias. Apesar das dificuldades, o hospital ainda mantém o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que representam mais de 70% de sua clientela. Um exemplo da predileção dos cachoeirenses é o primeiro lugar estadual na arrecadação de notinhas fiscais da campanha A Nota é Minha. Sua Escola de Saúde é referência nacional na preparação de técnicos da área de saúde.
A mais antiga instituição de atendimento a idosos do município, o Asilo Nossa Senhora Medianeira foi fundado em 1949 por Ricca Carvalho Bernardes e no momento atende 57 idosos. A instituição se mantém com doações da comunidade, que destina alimentos e agasalhos, com recursos de um brechó, com trabalho voluntário e com ajuda do Governo do Estado, por meio do programa de arrecadação de notas fiscais. O Governo Federal ajuda mensalmente a casa, destinando R$ 40,00 por idoso carente.
Considerada uma das mais importantes instituições de Cachoeira do Sul, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), que mantém a Escola Ponche Verde, atende portadores de necessidades especiais. Outras entidades, como Apada (deficientes auditivos) e Afad (downs), tornaram Cachoeira referência em inclusão, principalmente depois da inauguração pela Secretaria Municipal de Educação de uma sala multifuncional para ajudar na educação dos portadores de necessidades especiais.
Um dos mais tradicionais eventos de música do estado, a Vigília do Canto Gaúcho, que em outubro de 2007 ingressou na 18ª edição, é considerada o principal festival campeiro do Rio Grande do Sul.
Criada em 17 de julho de 1991 e instalada em 29 de setembro do mesmo ano, a Diocese de Cachoeira do Sul possui 13 paróquias distribuídas em 10 dos 13 municípios que integram sua área geográfica, onde vivem mais de 220 mil pessoas. O principal evento diocesano é a Romaria da Mãe do Redentor, que acontece sempre no mês de outubro. Economicamente, a Diocese foi importante, pois fortaleceu a condição de Cachoeira do Sul de pólo regional. O atual bispo é dom Irineu Wilges.
Tradicional ponto de encontro dos cachoeirenses nos finais de semana, o Hipódromo do Alto do Amorim, onde situa-se o Jockey Club de Cachoeira do Sul, integra o calendário estadual de disputas hípicas, recebendo grandes prêmios de turfe.
O trabalho voluntário é um dos motivos de orgulho da comunidade cachoeirense. Sem ele, muitas obras e até instituições teriam dificuldades de funcionar, como o asilo, o hospital, as entidades que atendem menores, entre outras. Não existe ainda uma estatística oficial sobre o trabalho voluntário em Cachoeira do Sul, cidade que sempre responde positivamente aos apelos em favor da solidariedade. Na cidade há clubes de Lions e de Rotary com grande contribuição para os cachoeirenses.
Idealizada pelo atual Governo Municipal, a 1ª Festa da Noz-pecã e do Arroz foi realizada em 2007, na Praça Honorato Santos, e foi considerada um sucesso. Além de shows e mostras paralelas, o evento levou ao público pratos produzidos com dois dos principais produtos municipais.
As empresas genuinamente cachoeirenses também são motivos de orgulho para a sua gente. Além do comércio, algumas fazem parte da própria história econômica do município, com destaque para a Rede de Supermercados Tischler, que já passou dos 80 anos.
No conjunto arquitetônico encontram-se os principais monumentos históricos do município: o Paço Municipal, inaugurado em 1865, a Catedral Nossa Senhora da Conceição, que data de 1799, e o Château d’Eau, sistema inaugurado em 1925 para bombear água para as partes mais altas da cidade.
Com quase dois mil alunos, o Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura é um dos mais tradicionais estabelecimentos de ensino do estado. A qualidade do ensino oferecido e a estrutura disponível fazem com que a escola seja a mais procurada da rede pública, especialmente por estudantes do ensino médio. O estabelecimento é o único a manter o curso de magistério em nível médio na região.
Uma das principais alternativas para o veraneio da região, a Praia Nova do Jacuí transformou-se em um dos pontos mais movimentados da cidade durante o verão. Situada às margens do Rio Jacuí, o acesso ao balneário pode ser feito por rio, desde a Praia Velha, ou pela Ponte do Fandango. No local há área para camping e estrutura para alimentação, com bares que funcionam à noite durante a alta temporada.
A entidade possui sócios que pagam mensalidades, que juntamente com recursos angariados por meio de promoções são empregadas no tratamento de pacientes com câncer. Entre os eventos mais tradicionais promovidos pela LFCC estão Glamour Girl e Glamour Baby, além da festa T Liga.
Cachoeira do Sul orgulha-se de possuir uma rede de ensino de qualidade. As escolas privadas são em parte responsáveis por isso. Integram a rede privada de escolas o Colégio Marista Roque, o Colégio Sinodal Barão do Rio Branco, o Colégio Imaculada Conceição, o Colégio Ulbra São Pedro, Escola Adventista e escolas de educação infantil e ensino fundamental mantidas por entidades e instituições religiosas da cidade.
A mais tradicional rua da cidade, além de ser seu mais importante ponto comercial, guarda também importantes fragmentos do passado urbano de Cachoeira do Sul. Durante décadas foi palco de eventos municipais, como desfiles, carnavais e festas. Na Rua 7 situam- se a Praça José Bonifácio, a Fonte das Águas Dançantes, a Câmara de Vereadores, a Casa de Cultura - que por muito tempo sediou a extinta Escola Superior de Artes Santa Cecília - e prédios históricos.
Integra o complexo do Parque Ivan Tavares, conhecido também como Parque da Fenarroz. Com capacidade para até seis mil pessoas, o Arrozão serve de palco para grandes eventos e shows municipais, como a Vigília do Canto Gaúcho, escolha da rainha da Fenarroz, entre outros.
A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que completou 10 anos no município, inseriu Cachoeira do Sul definitivamente no mapa do ensino superior. Além de implantar cursos de ponta, como Odontologia e Biomedicina, a instituição presta importantes serviços à comunidade, integrada ao processo de desenvolvimento regional.
Hospitalidade é outra referência quando se fala em Cachoeira do Sul, e seu povo tem orgulho de poder e saber receber bem a quem chega. Quem nasceu na cidade e vive fora, quando se refere à terra natal não esquece de lembrar que aqui é a cidade da hospitalidade.
Primeira do gênero a ser construída na América Latina, a Fonte das Águas Dançantes, situada no coração da Praça José Bonifácio, divide com o Château d’Eau a fama de ser um dos símbolos mais importantes do município. O espetáculo das águas acontece sempre nas noites de quartas- feiras e nos finais de semana. O sistema foi reformado e é mantido pela Prefeitura Municipal.
O município promove uma das mais tradicionais feiras do animal do estado, que destaca-se pela qualidade do rebanho e pelo volume de comercialização. Em 2007 aconteceu a 57ª edição da Feira Agropecuária de Cachoeira do Sul (Feapec), que registrou um volume de comercialização de R$ 630 mil, mais do que o dobro do que foi projetado pelo Sindicato Rural de Cachoeira do Sul, entidade que promove a feira.
Os clubes sociais de Cachoeira do Sul fazem parte da história do próprio município. A centenária Sociedade Rio Branco (SRB), por exemplo, guarda um pouco da história da colonização alemã no município. Fazem parte do cenário social e histórico também a Sociedade União Cachoeirense, o Grêmio Náutico Tamandaré (GNT), o Clube Comercial, o Clube de Subtenentes e Sargentos e o Caiçara Piscina Tênis Clube.
Cachoeira do Sul possui reconhecidamente um dos melhores sistemas de transportes coletivos urbanos do estado, mantido pela Transporte Nossa Senhora das Graças, concessionária do serviço. Além disso, nessa área destaca-se também a São João, empresa do Grupo Victor Razzera, que transporta passageiros em diversas linhas do estado e cargas para outras partes do país.
No momento em que o planeta avalia seu futuro, Cachoeira do Sul orgulha-se de ser uma cidade verde, uma das mais arborizadas do sul do Brasil. Vista do alto, a cidade confunde-se em meio às árvores que delineiam suas ruas, praças e parques. A cobertura vegetal da área urbana, aliada a outros fatores, como a proximidade do Rio Jacuí, favorece o clima e a excelente qualidade do ar respirado pelos cachoeirenses.
Escolas com ensino de qualidade e tradicionais, geograficamente bem distribuídas pelo perímetro, são requisitos que ajudam a qualificar a educação da rede pública de Cachoeira do Sul, que fechou 2007 com mais de 18 mil alunos matriculados.
Marco da zona norte da cidade, a Igreja São José concentra um complexo arquitetônico erguido com a força do já falecido padre Orestes Trevisan, incluindo dois templos, um salão paroquial, uma casa paróquia, uma torre com sinos, a maior da cidade, e uma emissora de rádio.
Cachoeira do Sul possui um dos mais impressionantes e atuantes conjuntos de sindicatos e entidades representativas do estado, seja empresarial, como a Cacisc, a CDL, o Sindilojas e o Sindicato Rural, ou de defesa de classe, como a União Central de Rizicultores, sindicatos de trabalhadores e órgãos de serviço ao trabalhador - Sesc, Senac e Senai.
A Câmara Municipal de Cachoeira do Sul foi reconhecida como a mais austera do Rio Grande do Sul. Situa-se em um prédio que acompanha a história da cidade já em dois séculos - o Palácio João Neves da Fontoura - e participa ativamente de todas as mobilizações da cidade. O Poder Legislativo de Cachoeira é o pioneiro nacional no controle do nepotismo nos cargos públicos.
A canção de Moacyr Rösing, o Índio Velho, ex-prefeito de Cachoeira do Sul, ganhou o mundo por sua beleza e pela poesia carinhosa com as coisas do gaúcho. Virou referência da cidade estado afora e acabou oficializada como hino do município.
Tradicionalmente realizada no mês de novembro, a Semana Municipal da Consciência Negra resgata os valores e os elementos da cultura do povo negro cachoeirense. As atividades, que mobilizam as escolas públicas e entidades, como a Associação Cachoeirense da Cultura Afro (Acca), têm seu ponto alto no dia 20, data nacional da negritude, quando a comunidade negra brasileira lembra a morte de seu maior herói, Zumbi dos Palmares. Nessa data a Câmara presta homenagem a afrodescendentes de grande destaque na cidade.
Cachoeira é berço de grandes cooperativas, que conseguiram superar as dificuldades de seus setores graças à união da classe. Aqui erguem-se gigantes como Celetro, Coriscal, Unimed, Sicredi, entre outros.
A cultura cachoeirense é reconhecida no mundo pelos grandes nomes de sua literatura, como João Neves da Fontoura, que integrou a Academia Brasileira de Letras, Fontoura Xavier, Antônio Carlos Rezende, Antônio Vicente da Fontoura, Nilo Fernandes Barbosa e atualmente Liberato Figueiredo Vieira da Cunha.
A formação do cachoeirense dá orgulho de quem fala da cidade. A ocupação iniciou com os açorianos. Depois agregaramse as culturas africana, indígena, alemã, italiana e japonesa e povos do Oriente Médio, uma soma de culturas que comprova a força do município na história evolutiva do estado.
Grandes políticos foram gerados a partir do cotidiano de Cachoeira do Sul, homens que deixaram sua marca na história do estado e do país, como João Neves da Fontoura, Antônio Vicente da Fontoura, Octávio Germano, Liberato Salzano Vieira da Cunha, Balthazar de Bem, Borges de Medeiros, José Otávio Germano, João Leitão de Abreu, Ramiro Barcellos, entre outros.