Plano de investimentos da Prefeitura dobrou de 2005 para 2009.
O prefeito municipal Marlon Santos repassará a chave do cofre da Prefeitura ao seu sucessor, o médico Sérgio Ghignatti, no primeiro dia de 2009 com o teto orçamentário municipal quase duas vezes maior do que recebeu em 2005, quando assumiu o governo. O salto de R$ 55 milhões de 2005 para R$ 102,8 milhões de 2009 é, com certeza, a maior prova do crescimento econômico experimentado pela cidade nos últimos anos, capaz de permitir todo o clima de otimismo que envolve os cachoeirenses nesta década.
Depois de 20 anos de queda no ranking da economia estadual e nacional e pouca perspectiva de crescimento, Cachoeira iniciou uma virada em 1997, com a retomada de obras públicas importantes, como a duplicação da Avenida Marcelo Gama, os asfaltamentos das estradas de Ferreira e Três Vendas e a pavimentação de boa parte das principais ruas de bairro, e prosseguiu com a conclusão da obra do cais do porto e da reforma da Ponte do Fandango. Entretanto, a política agrícola nacional continuou ancorando a inflação baixa na agricultura, base econômica de Cachoeira, o que prejudicou enormemente o município.
Além de externamente lutar por uma política agrícola mais justa por parte do Governo Federal, internamente a cidade precisava de mudanças estruturais que garantissem um perfil mais plural de sua economia. Isto veio a partir dos anos 2000, com a procura por saídas industriais. A partir de 2005 estes objetivos começaram a sair do papel, com a chegada da Granol/Grandiesel e a industrialização da soja, transformada em biocombustível, e também o início do pólo calçadista, através da Schmidt Calçados e suas sistemistas.
Desde as obras dos anos 90 até a atração de empresas nesta década, a participação do orçamento municipal foi decisiva através de contrapartidas e incentivos fiscais. A retomada do asfaltamento em 2008, por exemplo, será complementada pelo orçamento previsto até 2010, quando toda a malha viária urbana estará pavimentada. Dinheiro e projeção orçamentária estão garantidos.
A duplicação do orçamento em apenas quatro anos começou a ser possível com a adoção de medidas para regularizar a situação do Município junto ao Governo Federal, o que possibilitou o acesso a verbas públicas, que acabaram influenciando no bom desempenho orçamentário. Em 2005 eram 218 pendências junto à União, sanadas até 2008. Também a Prefeitura foi em busca dos sonegadores de tributos sobre as operações de leasing. A maioria das operadoras executadas judicialmente pertence a bancos.
Até agora os processos já garantiram o ingresso de R$ 3 milhões aos cofres públicos em um total que pode chegar no próximo triênio a R$ 15 milhões, dinheiro a ser investido em educação, habitação popular, saúde e infraestrutura urbana. A política de renegociação de dívidas do cidadão para com a Prefeitura trouxe de volta antigos devedores e possibilitará que o Governo Municipal resgate para os cofres públicos montantes que podem chegar a quase R$ 1 milhão até o final de 2009.
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