A Prefeitura deu início a uma série de estudos para implantar o novo distrito industrial de Cachoeira do Sul, abrindo uma nova frente de desenvolvimento, agora na zona oeste do município. O projeto pega carona no investimento de pelo menos R$ 5 milhões que a indústria Screw começou a aplicar naquela região. A proposta é criar vários lotes com tamanhos variando entre 0,5 e três hectares. A Prefeitura terá que desapropriar áreas, abrir ruas e colocar a infraestrutura necessária. Tudo custa caro, reconhece o Governo Municipal, mas sem investimento não há desenvolvimento.
A Screw, que deu o primeiro e decisivo passo para dar início a este novo distrito industrial, entende que a área de mais de 200 hectares precisa de investimentos públicos para oportunizar a chegada de outras empresas. Trata-se da iniciativa privada demonstrando ao Município a grande possibilidade que Cachoeira terá se apostar na região. A Câmara Municipal foi a primeira e decisiva adesão à ideia, aprovando lei municipal que promoveu a área na região oeste de zona de expansão para zona industrial.
Além da Screw, também foi beneficiada a empresa JRodrigues, que está instalada em 6,7 hectares bem no centro do novo distrito industrial e trabalha com o recebimento, secagem e armazenamento de grãos. Hoje a área do novo distrito industrial está dividida entre oito proprietários. 73 hectares são da Screw e o restante está sendo usado para a criação de gado.
O novo distrito industrial está na margem do projetado anel viário da BR 153, estrada que liga a curva próxima da Ponte do Fandango, antes do Rio Jacuí, até o trevo próximo da sede campestre do Clube Comercial, obra que não sairá mais, uma vez que toda a área federal já está ocupada por mais de 100 famílias. Os outros limites, segundo a lei municipal aprovada na Câmara de Vereadores, são Corredor dos Kämpf (continuação da Rua Martim Lutero, acesso ao campus da Ulbra), prolongamento da Rua Inácio Xavier (Bairro Noêmia) e Sanga da Areia.