Cálculos preliminares permitem dimensionar o incremento no giro da economia da cidade a partir do funcionamento a pleno da UFSM/ Cachoeira e da participação de Ulbra, UAB e Uergs. A revolução está só começando e vai mexer muito mais com o cotidiano da cidade:
De imediato, ganharão impulso os setores imobiliário, alimentação, transportes, conveniências, diversão e serviços. Em médio prazo, terão de ser reforçados os setores de construção civil, comércio, serviços especializados e geração de tecnologia.
Para acompanhar o crescimento do polo de ensino superior, a cidade precisará, de imediato, investir financeira e politicamente em obras de infraestrutura, pavimentando os caminhos dos estudantes e professores e garantindo a geração de energia.
Para acompanhar o campus, serão necessárias pelo menos duas grandes obras: o anel viário (ou seu substitutivo viável), para dar acesso ao campus da UFSM no Passo d'Areia, e o anel de transportes para a Granol, como forma de retirar o trânsito pesado do centro da cidade. Possivelmente, um terceiro passo será a implantação de um porto seco para retirar a carga e descarga do centro da cidade, urgência para desafogar o trânsito.
Dar mobilidade a este novo contingente populacional, da universidade para casa, da casa para o trabalho e dos comerciais para casa, será tarefa urgente, tornando igualmente urgente a elaboração do novo Plano Diretor.